Foto: JTL/Ronaldo Calheiros
Em Caieiras e região, bares, lanchonetes e empresas já se adequaram às exigências da nova lei sancionada em 7 de agosto
A Lei 13.541, conhecida como Lei antifumo, entrou em vigor às 0h, do último dia 7, em todo o estado de São Paulo e já vem mudando o hábito de toda a população, inclusive dos caieirenses. A lei proíbe qualquer pessoa de fumar em locais fechados como padarias, cinemas, museus. Um fato que vem causando polêmica é a proibição do fumo em bares e casas noturnas que são parcialmente abertos. Fumar só é liberado em lugares totalmente abertos, tais como na rua, ou em locais particulares como dentro de sua própria casa ou em quartos de hotéis e motéis. Já em centros religiosos só é permitido o fumo quando o mesmo faça parte do rito.
O Jornal Tudo Laranjeiras foi às ruas ouvir a opinião de proprietários de estabelecimentos comerciais, bem como de freqüentadores destes estabelecimentos a fim de aferir se a nova lei pega ou não, e o que os mesmos estão fazendo para seguir a rigidez da lei sancionada hà pouco mais de uma semana.
Alex Calandrine - Guruba (fumante) proprietário do Terraço é contra a lei, pois como o comércio dele no período da noite trabalha com o sistema de comandas, fica difícil deixar o pessoal sair para fumar, já que numa dessas saídas alguém possa aproveitar a deixa e ir embora sem pagar. Segundo Guruba, 80% do público que freqüenta o estabelecimento e 75% dos funcionários da casa são fumantes. Na sua opinião o governo deveria rever essa lei e fazer algumas adequações. Para Tânia (não fumante), Gerente da casa, ela concorda que a lei seja aplicada durante o dia, quando servem almoço “a gente já delimitava um local só para pessoas que fumavam, agora não tem jeito, se quiser fumar tem que sair do restaurante” finalizou.
Claudenir Barbosa (fumante) proprietário do Restaurante e Pizzaria Viale é a favor da lei na parte fechada do seu restaurante. Segundo ele, já era proibido fumar na parte de dentro do seu restaurante mesmo antes da lei e na parte externa (calçada) o pessoal acaba apagando o cigarro “Ainda bem que o pessoal tem colaborado, alguns até protestam, mas no fim sempre acabam apagando o cigarro” disse Claudenir.
Celso Boncoski (não fumante) proprietário do X- Bar Picanha é contra a lei. Segundo ele 70% do público que freqüenta o local a noite é fumante. Celso também afirma que seria bom uma adequação da lei para casas nortunas “Separei uma área externa para o pessoal fumar. Ainda bem que tenho o espaço, se não ia ser complicado porque trabalho aqui no esquema de comanda e ia ser difícil controlar o entra e sai de fumantes” finalizou o comerciante.
Luiz Bimbati (não fumante), dono do Bar Sabor e Cia. Disse que mesmo antes da lei durante o almoço não era permitido fumar. Já na parte da noite não tinha como proibir, mas que agora a lei terá que ser cumprida “Já tive até problemas com clientes que não queriam apagar o cigarro. Teve um que chegou a jogar o cigarro no chão reclamando que não tinha cinzeiros, mas a maioria está respeitando a lei e apagando o cigarro quando a gente pede” Comentou Luiz.
Foto: JTL/Arquivo
Segundo Celso Bonkoski - não fumante proprietário do x-picanha, 70% do público que freqüenta o seu bar a noite é fumante, ele também afirma que seria bom uma adequação da lei para casas nortunas. “Separei uma área externa para o pessoal fumar, ainda bem que tenho esse espaço”
Claudenir - fumante proprietário da pizzaria Viale é favor da lei. Segundo ele já era proibido fumar no interior de seu restaurante mesmo antes da lei. “Quem queria fumar ficava na parte externa (calçadas) mas agora pessoal acaba apagando o cigarro. Ainda bem que o pessoal tem colaborado, alguns até protestam, mas no fim sempre acabam apagando o cigarro”
Nenhum comentário:
Postar um comentário