quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Cartão de crédito: é hora de quitar sua dívida

Foto: Bruna Oliveira/ Assessoria de Imprensa HAC
Cartão de crédito também exige cautela - tome cuidado na hora do parcelamento

Quem nunca se rendeu a uma compra, ainda que não necessária, com a frase: "Pode passar no cartão?". Dinheiro de plástico, tanto para crédito quanto para débito automático, tem o uso incentivado não só pelas administradoras responsáveis por enviar o produto à casa do consumidor - muitas vezes sem que ele mesmo peça - como também o lojista, que vê no cartão uma forma de evitar o não pagamento da conta ou um cheque devolvido.
O lado ruim de toda essa história não é a forma de pagamento, mas a falta dele. Com o cartão, muitas pessoas acabam por comprar mais do que deveriam, ou poderiam, e terminam pagando apenas o mínimo de suas faturas. Logo, a dívida já se foi, mas os juros são tão grandes que é impossível sair do círculo vicioso.
O cartão de crédito se popularizou intensivamente no Brasil, principalmente nas regiões mais ricas, como o Sudeste. "A praticidade e comodidade seduziram os consumidores. Poder comprar em inúmeros estabelecimentos, mesmo sem ter dinheiro em mãos, seja início, meio ou final de mês, poder dividir o pagamento sem burocracias e ter disponível todo mês um montante acrescentado ao salário são fatores que fazem com que o cartão faça parte da rotina de muitas pessoas", diz a economista Patrícia Botari, do SIG (Serviço de Informações Gerenciais).
De acordo com dados da Fecomércio/SP, publicados no Jornal Valor Econômico em abril de 2009, 55% das famílias paulistanas tem dívidas a pagar, destas, 60% têm dívidas no cartão de crédito, o instrumento que cobra as maiores taxas de juros do mercado.
Com a mágica da facilidade de acesso ao crédito, o cartão tornou-se ferramenta muito importante na vida da população. Mas, como o dinheiro para pagar as contas custa a aparecer mesmo com o mais incrível dos "Abracadabras", é hora de esquecer do coelho que custa a sair da cartola e partir para uma nova fórmula, esta mais real e dolorida: o pagamento das faturas.



Créditos: Bruna Oliveira
Departamento de Comunicação e Marketing - Fundação Dr. Amaral Carvalho

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