Por Andréia Chaves
Quando acredito que nada pior pode acontecer, me surpreendo e vejo que estava equivocada. Diariamente nos deparamos com tristes notícias, que parecem estar caindo no lugar comum: pedofilia, estupro, maus tratos, seqüestros, assassinatos, tortura, enfim, atos estes, todos praticados pelo homem, que daqui a pouco não poderá mais ser chamado de ser humano.
Aonde vamos parar? Ontem em um noticiário, um assunto em especial me chamou a atenção: o seqüestro de um bebê, mas não foi um seqüestro comum, como acontece diariamente em muitos cantos do país. Segundo informações da mãe da criança sequestrada, uma mulher bem apessoada, foi até o local que servia como abrigo às famílias despejadas de suas casas durante uma reintegração de posse, e teria oferecido remédios e fraldas à criança. A mãe, juntamente com outros 2 crianças foi até a farmácia com a mulher, que pediu para carregar o bebê. Num momento de distração da mãe, a mulher sumiu com a criança. E é aí que eu pergunto novamente...aonde vamos parar? As pessoas já não respeitam mais nem a dor alheia. Como uma pessoa consegue aproveitar-se de um momento da desgraça alheia para jogar o seu semelhante mais para baixo ainda, já que podemos imaginar como esta mãe estava por ter perdido seu teto e não ter onde abrigar seus filhos. Não consigo acreditar que são seres humanos as pessoas capazes de praticar um ato destes. Não consigo acreditar que seja um ser humano um médico que transformou em pesadelo o sonho de dezenas de mulheres que queriam apenas ter o direito de serem chamadas de mãe. Não consigo acreditar que homens que aproveitam-se da inocência infantil, roubando a fase mais bonita da vida possa ser considerado um ser humano.
Ser humano, no meu ponto de vista é aquele que valoriza o respeito ao próximo, o amor pelo semelhante e acima de tudo, aquele que não aproveita-se da desgraça alheia para conseguir benefícios pra si mesmo...
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