Poucas pessoas sabem que a soja é um alimento muito rico em proteínas e fibras, é uma excelente fonte de minerais, como ferro, potássio, cálcio, fósforo e vitaminas, além de isoflavonas. A isofolavona é uma substância que tem sido tema de inúmeras pesquisas, principalmente no ramo farmacêutico e ginecológico, pois possui atividades bastante eficazes no tratamento e combate de doenças crônicas, tais como câncer, osteoporose, diabetes, doenças cardiovasculares e também aliviar as ondas de calor, ressecamento da pele, retenção líquida, mudanças drásticas de humor, insônia e uma serie de desconfortos e inconvenientes comuns no período de climatério (fase que precede a menopausa) e menopausa. Esse alívio se dá porque as isoflavonas possuem estrutura semelhante ao estrógeno, um hormônio encontrado principalmente em mulheres, que seus baixos níveis estão diretamente relacionados com os sintomas menopáusicos, sendo assim, as isoflavonas tem assumido importante papel na terapia de reposição hormonal.
Estudos relatam que a incidência dessas doenças e os sintomas da menopausa e clima-tério nos países asiáticos, onde há consumo rotineiro de soja, é bem menor se comparado aos demais continentes.
Não se sabe exatamente qual a dosagem ideal, já que o uso da isoflavona em cápsulas não é tão eficaz quanto o consumo rotineiro da soja, mas estima-se que seja de 20 a 100 mg/dia, desde que prescrito por um profissional habilitado, pois embora seja de origem natural, a ANVISA (Agencia Nacional de Vigilância Sanitária) considera a isoflavona um medicamento e não deve ser consumida de forma indiscriminada.
Pesquisa realizada por alunos do 4º semestre de Farmácia e Bioquímica da Universidade Nove de Julho, Luciana Izabel, Eliane Dantas, Priscilla Araújo, Nicoli Claveiro e Paulo R. Ferreira
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