terça-feira, 13 de outubro de 2009

Obesidade Infantil atinge cerca de 10% das Crianças Brasileiras

Foto: Reprodução Internet
Na infância e adolescência, a preocupação com a balança é redobrada

A obesidade infantil tem crescido diariamente e com ela a preocupação dos pais de como proceder para que as crianças percam peso e evitar futuros problemas de saúde. É muito importante a identificação de períodos críticos do desenvolvimento da criança que impliquem em transtornos alimentares que são no pré-natal, no primeiro ano de vida, no quinto e na fase da adolescência, períodos estes, onde podem ocorrer uma grande formação de células adiposas. Segundo Dr. Demerval Mazzucatto Esteves, Endocrinologista, o expressivo aumento de células adiposas nestes períodos pode predispor um adulto obeso pelo resto de sua vida.
Comenta-se muito o fator genético da obesidade, isto pode colaborar para a criança ser obesa, entretanto, o fator mais importante é o meio em que ela vive, ou seja, seus hábitos diários, sua alimentação e seu gasto calórico “É extremamente necessário que os pais, educadores, professores tornem realidade os hábitos saudáveis. Evitar alimentos ricos em gorduras, principalmente as “trans” e as saturadas, presentes em biscoitos, chocolates, lanches e outras guloseimas, refrigerantes, frituras e açucares se torna muito importante” explicou Dr. Demerval.
Foto: JTL
Outra grande causa da obesidade nas crianças é a inegável diminuição de atividades físicas que tem ocorrido em todo o mundo, em função de confortos como celulares, controles remotos e afins como brinquedos que brincam sozinhos. “Consumir alimentos como cereais integrais, proteínas e mais fibras e frutas é o ideal, em conjunto com a prática de atividades físicas regularmente, sempre de acordo com a idade ou mesmo possibilitar brincadeiras antigas como “pega-pega”, bola, queimada e muitas outras seria ótimo. É muito importante e prudente que toda a sociedade se empenhe nesta batalha de redução da obesidade, caso contrário teremos adultos com graves problemas de saúde e um ônus enorme para nossa comunidade” Concluiu o endocrinologista Dr. Demerval Mazzucatto Esteves.



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