O Ministério da Saúde confirmou, nesta quinta-feira, que o vírus da gripe suína já circula livremente no Brasil.
A constatação foi feita após a doença ter sido diagnosticada em uma pessoa que não viajou ao exterior e tampouco teve contato com alguém que tenha viajado. O paciente mora no Estado de São Paulo.
Segundo o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, "há evidências" de que o vírus também circule pelo estado do Rio Grande do Sul.
Com isso, o Brasil entra para o grupo de países onde a transmissão é considerada sustentada. Além do Brasil, fazem parte da lista os Estados Unidos, México, Canadá, Reino Unido, Argentina, Chile e Austrália.
De acordo com Temporão, essa mudança de patamar da situação brasileira não afeta a estratégia de combate à doença no país.
"A avaliação do governo demonstra o acerto da estratégia e das medidas tomadas", disse Temporão. Segundo ele, o Brasil tem se "antecipado" às recomendações da Organização Mundial da Saúde.
No dia 26 de junho, o governo brasileiro anunciou mudanças de enfoque no combate à doença, restringindo os exames de diagnóstico da gripe suína apenas aos casos mais graves.
Segundo o ministro, a medida que atende a uma recomendação da OMS foi "mal entendida".
"O tratamento independe do diagnóstico. Ou seja, as pessoas que tiverem todos os sintomas serão tratadas, mesmo que não tenham feito o exame", disse o ministro.
O ministério confirmou nesta quinta-feira mais três mortes em conseqüência da gripe suína, elevando para 11 o número de óbitos. Dessas pessoas, quatro tinham alguma complicação clínica prévia, mas Temporão disse que "é cedo" para estabelecer qualquer tendência.
Vacina
A vacina para a gripe suína, que está sendo desenvolvida pelos principais laboratórios, ainda é uma "interrogação", disse Reinaldo Guimarães, secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde.
Segundo ele, ainda não se sabe se as fábricas ligadas a esses laboratórios terão capacidade de atender à demanda pela vacina. Estima-se que, em um cenário pessimista, 2 bilhões de pessoas serão infectadas em todo o mundo.
"Em um cenário pessimista não haverá vacina para todos", diz o secretário.
Guimarães disse ainda que a vacina está sendo produzida para "uma segunda onda da doença".
"O rendimento (de produção) também está abaixo do observado tradicionalmente para a vacina contra a gripe comum. Isso influi no prazo de desenvolvimento da vacina", disse o secretário. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
A constatação foi feita após a doença ter sido diagnosticada em uma pessoa que não viajou ao exterior e tampouco teve contato com alguém que tenha viajado. O paciente mora no Estado de São Paulo.
Segundo o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, "há evidências" de que o vírus também circule pelo estado do Rio Grande do Sul.
Com isso, o Brasil entra para o grupo de países onde a transmissão é considerada sustentada. Além do Brasil, fazem parte da lista os Estados Unidos, México, Canadá, Reino Unido, Argentina, Chile e Austrália.
De acordo com Temporão, essa mudança de patamar da situação brasileira não afeta a estratégia de combate à doença no país.
"A avaliação do governo demonstra o acerto da estratégia e das medidas tomadas", disse Temporão. Segundo ele, o Brasil tem se "antecipado" às recomendações da Organização Mundial da Saúde.
No dia 26 de junho, o governo brasileiro anunciou mudanças de enfoque no combate à doença, restringindo os exames de diagnóstico da gripe suína apenas aos casos mais graves.
Segundo o ministro, a medida que atende a uma recomendação da OMS foi "mal entendida".
"O tratamento independe do diagnóstico. Ou seja, as pessoas que tiverem todos os sintomas serão tratadas, mesmo que não tenham feito o exame", disse o ministro.
O ministério confirmou nesta quinta-feira mais três mortes em conseqüência da gripe suína, elevando para 11 o número de óbitos. Dessas pessoas, quatro tinham alguma complicação clínica prévia, mas Temporão disse que "é cedo" para estabelecer qualquer tendência.
Vacina
A vacina para a gripe suína, que está sendo desenvolvida pelos principais laboratórios, ainda é uma "interrogação", disse Reinaldo Guimarães, secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde.
Segundo ele, ainda não se sabe se as fábricas ligadas a esses laboratórios terão capacidade de atender à demanda pela vacina. Estima-se que, em um cenário pessimista, 2 bilhões de pessoas serão infectadas em todo o mundo.
"Em um cenário pessimista não haverá vacina para todos", diz o secretário.
Guimarães disse ainda que a vacina está sendo produzida para "uma segunda onda da doença".
"O rendimento (de produção) também está abaixo do observado tradicionalmente para a vacina contra a gripe comum. Isso influi no prazo de desenvolvimento da vacina", disse o secretário. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
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