Foto: JTL/Ronaldo Calheiros
Segundo o Diretor da Faculdade, Dr. Wladimir Panelli, esse tipo de convênio é muito importante, pois abre a possibilidade para as classes C e D ingressarem em instituições de ensino superior
No último dia 24 de junho, cerca de 30 jovens participantes do Movimento dos Sem-Terra, estiveram visitando a Faculdade Metropolitana de Caieiras. A reunião teve como objetivo firmar convênio entre o MST e a faculdade para inserir os alunos do movimento nos cursos oferecidos pela faculdade.
Segundo o Diretor da Faculdade, Dr. Wladimir Panelli, esse tipo de convênio é muito importante, pois abre a possibilidade para as classes C e D ingressarem em instituições de ensino superior. Além do Diretor da Faculdade, Dr. Wladimir Panelli, também participaram da reunião o Diretor Acadêmico Hamilton Inarelli, além do Professor e Coordenador do Curso de Ciência Contábil Wagner Ap. Andrade Pereira e também da Coordenadora do Curso de Pedagogia Professora Eliana de Oliveira.
Em busca de descontos
Cada vez mais jovens de São Paulo têm se filiado à Associação dos Trabalhadores Sem Terra. A entidade tem convênio com inúmeras instituições de ensino superior que oferecem bolsas para os associados. O abatimento nos valores das mensalidades é o grande atrativo: de 20% a 60%, dependendo da faculdade e do curso.
O projeto que recebe o nome de “Educar Para a Vida”– tem hoje 60 mil bolsistas e já conseguiu formar 10 mil universitários, em cinco anos de existência. Neste ano, o movimento estima que conseguirá colocar 22 mil novos alunos na universidade.
Sem divulgação ou publicidade, a fama do “desconto dos sem-terra” se espalha no boca a boca, principalmente entre os jovens de classe média baixa. A maioria deles trabalha, mas não recebe o suficiente para pagar uma faculdade particular.
Para se filiar à associação, não há qualquer burocracia. Basta fazer uma carteirinha, que custa R$ 1– na sede do movimento, na Lapa (zona oeste de SP). O próximo passo é assistir a uma reunião de apresentação do projeto, com duração de quatro horas, realizada quinzenalmente em um galpão próximo à sede.
A associação não barra ninguém, mas há uma contrapartida para garantir o desconto. Depois de matriculados, os jovens precisam frequentar reuniões mensais em uma das 47 unidades da associação na Grande São Paulo, além de pagar R$ 7 todos os meses, enquanto durar o curso. São permitidas apenas três faltas por ano, e a frequência é controlada pela associação. Para maiores informações acesse o site: www.mst.org.br
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Há 3 anos
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