sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Editorial - 2010 intenso

Amigo leitor é com muita satisfação que novamente nos encontramos aqui nas páginas do Jornal Primeira Impressão. Voltamos de um breve recesso para recarregar as baterias, pois 2009 foi um ano muito exigente conosco, mas pelo que parece 2010 será também muito intenso.
Eleições e Copa do Mundo lembro quando pequeno, que meu pai profetizava: “Ano de Copa do Mundo passa muito rápido”. E isso é verdade, devido a uma série de fatores, o sentimento é de que o ano que se iniciou há pouco mais de 15 dias irá se findar muito rapidamente. Tanto as eleições, como a Copa do Mundo, vão ajudar a movimentar muito a economia brasileira. Muitos torcedores sairão as compras na busca de uma televisão de última geração para ver melhor os jogos, e ainda aproveitam para comprar novos bens de consumo, tais como sofás, home theater. Todos esses fatores irão contribuir para o avanço da economia brasileira.
Já as eleições, acabam aumentando o gasto público, isso também ajuda a economia, mas também acaba aumentando as denúncias de corrupção, ou ainda a utilização da “máquina” para obras eleitoreiras. Esta eleição será a primeira após a redemocratização que não teremos Lula como candidato. Ele teve uma participação muito importante nas últimas cinco eleições e isso muda um pouco o quadro, ainda que ele tenha decidido trabalhar fortemente para a candidatura da ministra Dilma Rousseff. Todo esse “clima” gera uma grande expectativa em todos nós brasileiros, eu particularmente, acredito que as eleições, apesar de ficar um pouco ofuscada pela Copa do mundo, é o marco mais importante desse ano. Não adianta falar que não gostamos de política, que não queremos nos envolver, que somos neutros. Viver é um ato político e a neutralidade simplesmente não existe, o simples fato de se dizer neutro remete a um ato político de escolha, sendo a neutralidade inatingível.
Temos que acreditar que as coisas, se estão ruins devem melhorar; e se estão boas, podem melhorar. E na soma de esforços de todos é que a luta pela melhora toma corpo e se faz presente na vida política.
Quanto a Copa do mundo, espero que não tenhamos um fracasso como em 2006, pois corremos o risco de frente a tal decepção, nos envolvermos com discussões acaloradas ao redor das questões futebolísticas e não discutirmos a importância das eleições.
Em 2010 teremos a chance de mudar o Brasil e fazer diferente. Vamos encarar essa nova década que se inicia com muita seriedade, pois se não fizermos a diferença agora, só teremos essa mesma oportunidade daqui há 4 anos.
Grande Abraço

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