quinta-feira, 13 de março de 2008

Nem todos os programas vivem de audiência

Como faço há oito anos seguidos, estou acompanhando a edição do Big Brother Brasil, que cá entre nós, é uma das mais chatas até agora, perdendo somente para a 6ª edição, que teve seu ápice quando Daniel Saullo, que havia ficado com Mariana Felício resolveu beijar a lorinha Roberta Brasil. O moço foi defenestrado logo em seguida pelo público, ou seja, a edição foi tão emocionante como uma sopa de acelga sem sal.
Bem, voltando a esta edição, que até mesmo no quesito beleza foi muito fraca, se compararmos a edição anterior que era recheada por mulheres belíssimas como Fani, Flavinha e Sirizinha, sem contar o Alemão, que com sua inseparável sunga branca conquistou o Brasil e o tão sonhado milhão, podemos dizer que só o que chama muita atenção até o momento é o pseudo psiquiatra Marcelo, que surta do nada e a enrustida Tati Bione, que teve dois momentos dignos de alguém que perdeu seu ente mais querido abduzido por alienígenas. O primeiro aconteceu quando Tessa, sua “amiga”, pôde adentrar no confinamento, mas sem poder ter qualquer contato com a mesma, que ficou aos gritos, colada ao vidro como um decalque, e a segunda dose, quando Juliana, considerada a mais bela da casa, foi eliminada no último paredão. Só Marcão, que preocupado em contar seus dedos ao colocar o tênis é que não percebe que o negócio dela não é ele, definitivamente.
Apesar da Globo insistir em continuar com o programa, mesmo com as alterações de paredões triplos, Big fones, Anjo Monstro, a fórmula esgotou-se. Até mesmo os participantes contestam a edição, e afirmam que são prejudicados quando tornam-se os vilões da história. Quem não se lembra do Dr. Ge e sua tropa de elite, que diferentemente de Alberto Cowboy, não pôde contar com a sorte de pegar as lideranças e dissipou-se rapidamente. Alberto foi tão odiado aqui fora, que devem ter dado uma passagem só de ida para o coitado sumir para algum lugar bem distante. Se quem está lá dentro tem dúvidas, os que estão aqui fora parecem ter uma certeza, visto que a audiência do reality vem caindo vertiginosamente a cada ano. Tudo não passa de uma grande farsa, esta revelada inclusive na edição passada, quando Diego Gasquez, revelou que havia sido escolhido em uma balada, ou seja, não havia encaminhado nenhuma fita como seria o lógico. O que parece é que mesmo diante do fiasco que tem se tornado o BBB, este não será tirado do ar, pois os números retornados à emissora não são nada ruins. Se fizermos uma simples conta, veremos o porquê: caso 25 milhões de ligações sejam recebidas, e o Bial sempre fala que passa muito deste número, cada uma a trinta centavos, você pode tirar suas conclusões se para eles, o mais importante neste caso, é mesmo a audiência.

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